E disse Jesus: “Amarás […] ao teu próximo como a ti mesmo”. (Lc 10.27)
O senhor Nonato morava em um povoadozinho perto da cidade. Um dia, quando ia para a cidade montado no seu burrinho, uns ladrões malvados o atacaram. Bateram nele, machucaram, roubaram e o deixaram quase morto.
Naquela estrada passavam muitas pessoas, de todas as classes da sociedade. Passou um homem que era líder da igreja, um religioso, seu Justino. Viu o homem caído e nada fez por ele. Passou também o seu Arimatéia, que era cantor da igreja e, da mesma forma, não se importou com o senhor Nonato.
O senhor Nonato já estava sem esperança, quando de repente passou homem desconhecido! Esse homem não morava por ali. Ele viu o senhor Nonato caído e gemendo no chão. Desceu do seu jumentinho e, mais que depressa, cuidou das feridas do senhor Nonato.
Este homem bondoso colocou o senhor Nonato em cima do seu jumentinho e o levou para um hospital. Chegando lá, disse aos profissionais: “cuidem deste moço. Vou pagar todas as despesas com o cuidado e ainda vou deixar um dinheiro extra, caso precise de mais”. Assim, cuidaram do senhor Nonato, que ficou curado, além de muito feliz e grato pelo gesto de amor daquele homem desconhecido.
Quando precisamos de ajuda, não é certo que gostaríamos também que algum homem bondoso passasse e nos ajudasse? Se outra pessoa precisa de auxilio, Jesus disse que devemos ser para ela como um vizinho, um “próximo”, assim como o desconhecido foi o próximo para o senhor Nonato (cf. Mateus 22.39).
É assim que podemos amar o nosso próximo como amamos a nós mesmos!
———
História de
Cláudio Gomes da Silva Alencar, aluno do 5º período de Teologia da Fasseb (2022).
Disponível também em Igemcomunicacao_narrativas: <https://www.instagram.com/p/CjlIdOTuxCi/>.