Alguns anos atrás, numa grandiosa cidade, havia um homem auspicioso. Esse homem, além de ser bastante afortunado, possuir riquezas, também, reinava naquele lugar. Grande parte da população o respeitava e gostava das obras que ele fazia em prol das pessoas, exceto um grupo específico! Esse grupo era chamado de “os desertores”. Todos que eram contra, e não gostavam das ações daquele rei, tinham o direito de entrar para o grupo.
Por outro lado, ele tinha muitos filhos que o ajudavam na administração de seu reino. Porém, dentre todos os filhos, havia um filhinho que era seu preferido, pois ele era semelhante ao seu pai e jamais o desobedecia; era bondoso, humilde e se preocupava com os mais necessitados, ao contrário dos outros. Todo esse carinho que o pai tinha para com seu filho preferido, começou a despertar inveja entre os seus irmãos, fazendo com que pouco a pouco todos eles entrassem para aquele grupo (e se tornaram os líderes de “os desertores”).
Com isso o grupo ganhou força e os filhos do rei tentaram, a cada dia, enfraquecer o poder do pai para tomar o seu lugar… mas as coisas não aconteceriam como o planejado; o pai agiria debaixo de uma decisão! Ele estava entristecido com toda aquela situação, sofria por ver seus filhos longe de casa e por toda a rebeldia do seu povo. Ele sabia que nenhum deles, exceto o filho amado, seria capaz de mudar a situação, fazer a necessária revolução naquela terra! Então ele o escolheu, sabendo que esse filho amoroso iria unir todo o seu povo novamente.
O rei, então, enviou seu filho para fora do palácio, a fim de que ele cumprissse a missão designada debaixo de sua autoridade. Os demais filhos, quando souberam, ficaram furiosos, porque teriam que se submeter às ordens do seu irmão mais novo. Isso causou um grande conflito naquela família e uma rebelião no reino. O pai, por sua vez, sempre falava sobre o amor por todos os seus filhos. Ele tinha um jeitinho especial com o qual se referia a cada um e sempre tinha algo a instruir sem fazer distinção entre eles.
E quando o seu filhinho escolhido saiu para cumprir a ordem do seu pai, ele levou consigo toda autoridade do rei. O pai deu a ele a maior de todas as responsabilidades e disse: “_ Salve os seus irmãos! Salve o meu povo! Não deixe que eles se percam e, se for necessário, dê a sua vida pela vida deles; traga-os de volta para a casa!” Tocado com as palavras do seu pai, ele fez tudo o que pôde por seus irmãos e pelas pessoas da terra.
Realmente, o pai estava certo sobre esse querido filho, porque ele causou uma enorme revolução no lugar para o qual fora enviado. Ele ajudou a todos, ofereceu mantimentos, moradias; ajudou os doentes; levou palavras de conforto e esperança; opôs-se as opressões e regime totalitário que seus irmãos tentavam impor; e, por onde passava, espalhava amor.
Assim ele conseguiu ganhar a confiança das pessoas e mudar a vida delas para melhor. Ele mostrou que o seu pai começou a boa obra com a intenção de salvar as pessoas de si mesmas (dos seus pecados, egoísmos, maldades etc.), a qual deveria ser contínua para que todos vivessem em paz uns com os outros, pois o mundo seria melhor se as pessoas se ajudassem.
Ele ensinou que todos deveriam ter fé e que a boa obra que os salvaria, seria a obra da transformação do coração através da fé, do amor, da comunhão e da misericórdia. O filhinho ficou contente ao ver que muitas pessoas estavam seguindo o legado do seu papai, e sabia que havia muito a ser feito naquela terra, principalmente por causa dos seus irmãos que ainda resistiam. Ele sabia que a sua missão seria ir muito além para alcançar outras vidas e por isso constituiu pessoas da sua confiança (que haviam aprendido sobre a obra) para ajudá-lo.
Então esses ajudantes andaram pelo mundo ensinando sobre o amor, pregando palavras de misericórdia e ajudando o próximo. Na proporção em que eles avançavam, crescia o grupo dos seus opositores – a luta não era fácil, mas eles tinham uma confiança que vinha do “alto”… e não desistiram! E assim, por longos anos, fizeram uma boa obra que repercute na sociedade nesses dias atuais, pela qual todos podem, com confiança, olhar para o filho amado e ter a esperança de um futuro melhor.
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História de
Renata Cristina S. Feitosa, estudante de Teologia da Fasseb (2022)
Disponível também em Igemcomunicacao_narrativas: <https://www.instagram.com/p/CwVGKNzLAah/>.
2 respostas
Parabéns 👏🏼 👏🏼 👏🏼
Deus continue te abençoando com toda sorte de bênçãos!
Olá, Valnilde. Obrigada pela interação e esperamos que você continua lendo as postagens desse blog.